segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SEJAM BEM VINDOS!

Queremos dar as boas vindas a todos os alunos da segunda turma do Curso de Montagem e Manutenção de Microcomputadores oferecido pela Fundação Deputada Francisca Trindade. Num primeiro momento, alguém pode achar difícil realizar manutenção em computadores, mas vamos ver no decorrer do curso, que não é nenhum bicho de 10 cabeças não, agora é preciso que se tenha paciência, dedicação e perseverança; pré-requisitos indispensáveis a todos aqueles que desejem trabalhar nessa área, seja com um hobby ou profissionalmente. Que todos possam aproveitar bem essa oportunidade.

Bom curso a todos.
Att. Marcos Cesar.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Programa para teste do processador

Como prometido, estou colocando para download o link para o programa Stability Test, usado para testar o processador, é só executá-lo e clicar em Start, para iniciar o teste.

clique no link com o botão direito do mouse e selecione "salvar como...": Stability Test.

Abraços,
Marcos Cesar.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Entendendo a TV Digital

Reproduzo, abaixo, o excelente artigo do Paulo Couto do ForumPC sobre TV Digital. Ele expõe de forma muito didática os conceitos que envolvem o Sistema de TV Digital.


O Brasil finalmente entrou na era da TV Digital, mas como isso nos afetará no curto prazo? Sabemos que a tecnologia permite inúmeros recursos, especialmente quanto à mobilidade (TVs de mão, celulares com TV, etc), mas ainda há muita água pra rolar debaixo dessa ponte até isso ser de fato popular. O que realmente está causando dúvidas entre os consumidores é a decisão de compra da próxima TV. Há muita confusão e desinformação nessa área, em parte por causa do convívio simultâneo nas lojas de TVs de tela plana (LCD e Plasma) com as baseadas em absoletos tubos (CRT) e a confusão em torno do nome DIGITAL




Vou deixar a explicação sobre a TV Digital propositadamente para o final, antes vamos entender a TV propriamente dita, e o que existe no mercado brasileiro.



HD-READY ou FULL-HD

Vocês sabem o que é “HD”? Significa High Definition, ou alta definição, mas para que isso de fato aconteça é preciso um sinal de alta definição e um display de alta definição. Há no Brasil alguns formatos de display (TVs de LCD ou Plasma) muito comuns e que causam a maior confusão entre os consumidores, especialmente por causa das diferentes resoluções da TV comum, dos DVDs, dos HD-DVDs/Blu-Ray e as inúmeras variações de padrões de monitores de PC, desde os formatos “quadrados” até os “widescreens”.



A resolução de um sinal de TV varia de acordo com o formato ou padrão utilizado. No padrão NTSC são 440 × 486 linhas (linhas e colunas podem ser traduzidas em pixels nos monitores de tela plana), e no caso do nosso PAL-M são 520 x 576 linhas, em ambos os casos mantendo a proporção 4:3 entre colunas e linhas. No DVD são utilizados 720 x 480 (NTSC) ou 720 x 576 (PAL), portanto na maioria das vezes ao ver um DVD em uma TV de tubo comum (CRT) temos o efeito de downscale que é o escalonamento do sinal para “caber” na TV. Já quando assistimos um DVD em uma TV de LCD ou Plasma de alta resolução temos o efeito inverso, já que as TVs HD-READY usam 1366 x 768 (conhecido como 720p, note a diferença de 48 pixels) ou 1280 x 720 (exatos 720p) e as FULL-HD usam 1920 x 1080 (ou 1080p). Confuso, não é?



Há também métodos entrelaçados (1080i) e sutis diferenças entre conversão (upconversion) e escalonamento, mas não vou comentar aqui pra não enrolar ainda mais.



Portanto para se ter uma REAL EXPERIENCIA em modo FULL-HD é preciso uma TV com display 1920 x 1080 (ou 1080p) e uma fonte de sinal também nessa resolução, como um HD-DVD ou Bly-Ray ambos no padrão 1080p (o padrão estabelece dois formatos válidos, o 720p e o 1080p). Qualquer outra combinação é na verdade uma aproximação ao FULL-HD, embora isso não seja necessariamente ruim. O fato é que existem pouquíssimas fontes de imagem em 1080p, a grande maioria é 720p mesmo nos recentes discos HD-DVD e Bly-Ray, portanto os aparelhos de TV HD-READY são muito interessantes nesse momento, até porque são muito mais baratos do que os FULL-HD. Não confunda o conteúdo gravado no HD-DVD (720p) com o formato máximo suportado (1080p). Há filmes originalmente gravados em 1080p, mas são raríssimos até o momento.



Produzir conteúdo FULL-HD é muito caro, ocupa muito espaço (bytes) e como os aparelhos de TVs FULL-HD são minoria no mercado (e tudo indica que ainda serão por muito tempo por aqui), eu acredito que o foco no Brasil deva ser mesmo o HD-READY (720p), até porque estamos iniciando uma transição de analógico para digital, prevista para ser concluída em 2015, um ano após a nossa copa do mundo. Nesse momento manter os custos baixos é muito importante. Se nem nos paises desenvolvidos há conteúdo FULL-HD em quantidade nos discos ou nas transmissões de TV Digital, porque seria diferente no Brasil?



Voltando à questão das TVs no Brasil, há duas tecnologias dominantes: o LCD e o Plasma, cada uma com suas vantagens e desvantagens. As TVs de Plasma são interessantes por serem mais baratas nos tamanhos de 50 polegadas pra cima, e entre os tamanhos de 40 a 50 polegadas há situações onde o LCD é mais interessante. Abaixo disso, o LCD predomina e com uma grande vantagem: geralmente a resolução do LCD é maior do que a do Plasma (a maioria das TVs de Plama nem HD-READY é, usam apenas 852 x 480 pixels).



Ao comprar uma TV LCD fique atento não só a resolução (peça no mínimo HD-READY), mas especialmente à relação brilho/contraste e ao tempo de resposta. Os LCDs modernos deram um verdadeiro salto na relação brilho/contraste, ao mesmo tempo que reduziram bastante seu tempo de resposta (outro fator importantíssimo para ver filmes) se aproximando muito das qualidades do Plasma. Fique esperto porque há de tudo no mercado, leia bem as especificações antes de tomar uma decisão.



Tamanho da TV e as conexões

Pesquisando na Internet vocês encontrarão inúmeras tabelas com valores diferentes indicando o tamanho ideal de uma TV conforme o ambiente. Eu acredito, por experiência própria, que uma TV de 32 é adequada para uma distância de 2 metros até o observador, e que uma 42 cai muito bem até 3 metros. Há um efeito interessante nessas observações porque quando um consumidor acostumado com a TV de tubo troca por uma LCD ele imediatamente acha que ficou “grande demais”, mas com o passar do tempo ele se acostuma. Depois, resolve trocar a TV de cômodo para um maior e se decepciona: “ficou pequena”, ele pensa. A dica é experimentar muito nas lojas, na casa dos amigos e onde mais for possível até achar a melhor configuração entre tamanho de TV e distância do observador. Antes de começar, meça a distancia do sofá ou da poltrona até a TV e leve essa medida sempre com você. É importantíssimo ter uma referência real da sua casa antes de fazer suas experiências.



Muitos já ouviram falar do conector HDMI e do cabo, por sinal dificílimo de achar “avulso”. A maioria das TVs grandes tem ao menos UMA porta HDMI para esse conector e talvez isso seja uma falha grave: são necessárias DUAS portas HDMI para usufruir bem da sua TV com o novo padrão de TV Digital. Digo isso porque se você já não tem, provavelmente vai ter um leitor de DVD/HD-DVD/Blu-Ray com conexão HDMI, já que ele é o mais preciso possível e transmite vídeo e áudio digitalmente, sem interferências. E a TV Digital anunciada pelo governo depende de um conversor, que deverá usar a outra porta HDMI para não ter perdas de qualidade. Qual a graça de receber um sinal de TV Digital e convertê-lo para analógico antes de exibi-lo na TV?



Todas as conexões comuns de uma TV, já explicadas pelo Julio Preuss aqui no site, são de natureza analógica embora apresentem diferentes qualidades entre si. Em um mundo digital de alta definição, devemos sempre que possível utilizar conexões digitais. Quem conhece a diferença de um monitor de PC com conexão VGA e DVI sabe a diferença entre a sinalização analógica e a digital.



O sinal da TV Digital

Já pararam para pensar como o sinal de TV Digital chegará à sua casa?

Inevitavelmente será necessário o uso de um conversor, chamado de “set-top-box”, que fará essencialmente três coisas: decodificar o áudio e vídeo, corrigir falhas de transmissão antes que cheguem à TV e habilitar, através de softwares, o uso de serviços interativos que as emissoras vão gerar. Esse conversor no futuro será incorporado ao aparelho de TV brasileiro, mas no momento ele é uma peça avulsa produzida por várias entidades diferentes, e com características diferentes.



Se seu prédio tem antena coletiva ou você usa uma antena comum para TV aberta, será necessário trocar por uma antena UHF para a recepção dos sinais digitais numerados entre 14 e 69, e nessa antena será conectado o conversor. No caso de antenas coletivas, cada apartamento (ou TV) terá o seu conversor individual. Os assinantes de TV paga terão que migrar de plano conforme a oferta da operadora, e no novo plano o conversor estará incluído, mais uma vez, um por aparelho de TV.



Mas antes de investir ou migrar, lembre-se de verificar quais canais de TV efetivamente estarão transmitindo em formato Digital ou quando estarão, ou ainda quais programas serão efetivamente produzidos nesse formato já que nesse momento certamente não serão todos. Você terá uma surpresa, a data limite de 2015 não está aí à toa... Não caia no conto do vigário.
 
Por: Paulo Couto
http://www.forumpcs.com.br/
 

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Unidades de Memória FLASH

Olá pessoal, neste post, estaremos estudando os Tipos de Memórias FLASH existentes no mercado, até o momento. Porque como eu já disse, a informática não pára.

O uso de equipamentos móveis cresce a cada dia e isso está fazendo com que os cartões de memória sejam cada vez mais utilizados. Esses dispositivos possuem uma determinada capacidade de armazenamento de dados e são usados para guardar e transportar arquivos de câmeras digitais, MP3Players, palmtops, entre outros. Este artigo abordará de maneira rápida os tipos de cartão mais conhecidos e a tecnologia usada neles: a memória Flash.


Memória Flash

Os cartões de memória são essencialmente baseados na tecnologia Flash, um tipo de memória baseado no EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read Only Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980. Os chips de memória Flash são parecidos com a memória RAM (Random Access Memory) usada nos computadores, porém suas propriedades fazem com que os dados não sejam perdidos quando não há mais fornecimento de energia (por exemplo, quando a bateria acaba ou o dispositivo é desligado). Fazendo uma comparação grosseira, o conceito de gravação de dados em um chip Flash é semelhante ao processo de gravação de dados em mídias CD-RW: de acordo com a intensidade de energia aplicada (no caso do CD-RW, laser) há gravação ou eliminação de informações.

A memória Flash consome pouca energia, ocupa pouquíssimo espaço físico (daí ser ideal aos dispositivos portáteis) e costuma ser resistente, ou seja, bastante durável. O grande problema da memória Flash é seu preço elevado, o que faz com que a maioria dos usuários utilize chips de até algumas dezenas de MB.

A tecnologia Flash faz uso de semicondutores (solid state), ou seja, não tem peças, o que evita problemas de causa mecânica. Juntando isso a recursos de proteção, como ECC (Error Correction Code), a memória Flash se mostra muito confiável.

Flash NOR e Flash NAND

Existem dois tipos principais de memória Flash, NOR e NAND:

NOR: a memória Flash NOR (Not OR) permite acesso às células de memória de maneira aleatória, mas com alta velocidade. Em outras palavras, o tipo NOR permite acessar dados em posições diferentes da memória de maneira rápida, sem necessidade de ser seqüencial. O tipo NOR geralmente é usado em chips de BIOS, telefones celulares e em placas de rede especiais;

NAND: por sua vez, a memória Flash NAND (Not AND) também trabalha em alta velocidade, porém faz acesso seqüencial às células de memória e trata-as em conjunto, isto é, em blocos de células, em vez de acessá-las de maneira individual.

Os diversos tipos de cartões de memória

Embora sejam baseados na mesma tecnologia, existem cerca de uma dezena de tipos de cartões de memória. Qual o motivo dessa quantidade? Ao contrário do que houve com outras tecnologias, como o USB e o CD, os fabricantes de memória não entraram em um acordo para trabalharem em um padrão único de cartão. Como conseqüência, o mercado encontra hoje uma variedade de tipos desse dispositivo. Os mais comuns são abordados a seguir.

• CompactFlash (CF)
O cartão de memória CompactFlash foi desenvolvido pela empresa SanDisk em meados de 1994 e acabou sendo o primeiro tipo a se popularizar. Trata-se de um cartão de tamanho 42.8 mm x 36.4 mm x 3.3 mm e que teoricamente pode armazenar até 8 GB de dados.

Esse tipo de memória possui um controlador de memória Flash e também uma interface IDE (Integrated Device Electronics) semelhante à usada em HDs. Geralmente, os cartões CompactFlash usam memória Flash tipo NAND.

O Compact Flash é mantido pela CompactFlash Association e sua tecnologia de construção também é aplicada em cartões Wi-Fi (redes sem fio), modems, etc.

Capacidades: De 128 MB a 12 GB

Taxa de transferência: 20 Mb/s

Modelos: CF, CF Type II, CF + e microDrive (micro disco rígido).

• SmartMedia (SM)

O cartão de memória SmartMedia (cujo nome original é Solid State Floppy Disk Card - SSFDC) chama a atenção logo de início por ser parecido com os já defasados disquetes de 3.5". Lançado pela Toshiba em meados de 1995, esse tipo de cartão tem tamanho de 45 mm x 37 mm x 0,76 mm e sua fabricação é simples se comparada com as tecnologias concorrentes. Essa característica deve-se ao fato desse cartão não possuir circuitos controladores, reduzindo seu custo. Devido a isso, as funções de controle tiveram que ser inseridas nos equipamentos que trabalham com SmartMedia. Isso representa uma desvantagem na questão do aumento de capacidade, pois estes aparelhos "não sabem" trabalhar com cartões que armazenam mais dados do que o programado em seus circuitos.

Como conseqüência, os cartões SmartMedia mais comuns possuem tamanho de até 128 MB e estão cada vez mais em desuso. A Fujifilm, a Olympus e a Toshiba foram as empresas que mais fizeram uso dessa tecnologia. No entanto, essa utilização ocorreu quase que exclusivamente em câmeras digitais.

Capacidades: de 2 MB a 128 MB

Taxa de transferência: 2 Mb/s

Modelos: SM.

• MultiMedia Card (MMC)

Lançado em 1997 através de uma parceria entre a SanDisk e a Siemens, O cartão de memória MultiMedia Card é um dos mais pequenos existentes (24 mm x 32 mm x 1,4 mm) e mesmo assim é capaz de armazenar quantidades altas de MB. No momento em que este artigo era escrito, já existiam cartões MMC com 2 GB.

Esse tipo de cartão foi desenvolvido inicialmente para telefones celulares e pagers, mas só se tornou conhecido e, conseqüentemente, utilizado em câmeras digitais, MP3Players e outros dispositivos, depois que a PalmOne o inseriu em seus handhelds (computadores de mão). O tipo de Flash geralmente utilizado no MMC é o NAND.

Capacidades: de 16 MB a 4 GB

Taxa de transferência: 160 Mb/s

Modelos: MMC, Reduced Size MMC (RS-MMC), MMC 4x, MMCmobile, secureMMC.

• Secure Digital (SD)

Lançado no final de 2001, o cartão Secure Digital é derivado do MMC. Seu desenvolvimento se deve ao fato da indústria detentora de direitos autorais reclamar do MMC por este permitir livremente a troca de qualquer tipo de arquivo, o que para a indústria fonográfica, por exemplo, representa risco de pirataria.

Diante disso, a Toshiba trabalhou numa nova versão do MMC, e essa tecnologia recebeu recursos contra cópias de materiais protegidos por direitos autorais e também um barramento de transferência de dados mais rápido que o do MMC (em cerca de 4 vezes). Além disso, os cartões SD contam com uma pequena trava que impede a gravação ou eliminação acidental de informações (note o botão amarelo na parte esquerda do cartão SD visto abaixo).

Os cartões SD também possuem tamanho reduzido (24 mm x 32 mm x 2,1 mm) e, no momento em que este artigo era escrito, tinham tamanho máximo de 4 GB. A maioria dos dispositivos que trabalham com SD também são compatíveis com MMC. O tipo de Flash utilizado no SD é o NAND.

Capacidades: de 128 MB a 8 GB

Taxa de transferência: 100 Mb/s

Modelos: SD, miniSD, microSD (cujo primeiro nome de batismo é TransFlash).

Em 2005, começou a ficar popular duas variações do cartão SD: o MiniSD e o MicroSD. Conforme os nomes indicam, estas são versões de tamanho reduzido se comparado ao SD original, sendo especialmente interessante a dispositivos pequenos, como telefones celulares. O MiniSD tem as seguintes dimensões: 20 mm x 21,5 mm x 1,4 mm. Por sua vez, o MicroSD tem dimensões de 15 mm x 11 mm x 1 mm. Ambos os tipos costumam vir acompanhados de adaptadores que permitem sua compatibilidade com leitores de cartões SD tradicionais. A imagem abaixo mostra um cartão MiniSD acompanhado de seu adaptador:



• MemoryStick

O cartão MemoryStick foi desenvolvido pela Sony e é usado principalmente em câmeras fotográficas e filmadoras digitais. Embora seja menor que o CompactFlash e o SmartMedia, seu tamanho não é dos mais reduzidos: 50 mm x 21,5 mm x 2,8 mm.

O MemoryStick também conta com proteção contra gravação ou eliminação acidental de arquivos (apenas em uma versão conhecida como MagicGate). Ainda, ele pode ser utilizado em versão ROM (Read-Only Memory), ou seja, seu conteúdo pode apenas ser lido, mas não apagado (como acontece com os CDs). Esse recurso é interessante para a distribuição de softwares.

O cartão MemoryStick pode armazenar até 128 MB de dados. Uma versão conhecida por MemoryStick Pro trabalha com capacidades que vão de 256 MB à 2 GB.

Existe ainda uma versão conhecida por MemoryStick Duo, lançada em 2001. Por ser menor que os cartões MemoryStick convencionais (31 mm x 20 mm x 1,6 mm), a versão Duo não é compatível com aparelhos mais antigos, a não ser pelo uso de adaptadores. Há também uma versão mais recente chamada MemoryStick Micro (M2), que foi lançada pela Sony em parceria com a Sandisk no primeiro semestre de 2006. Assim como o MiniSD e o MicroSD, o MemoryStick Micro é direcionado ao mercado de dispositivos pequenos, como telefones celulares.

Capacidades: 128 MB a 2 GB

Taxa de transferência: 160 Mb/s

Modelos: Memory Stick, Memory Stick Pro, Memory Stick Pro Duo.

• eXtreme Digital (xD-Picture)

O cartão de memória xD-Picture é um dos mais recentes. Foi disponibilizado em 2002 pela Fujifilm e Olympus (sendo praticamente usado apenas em câmeras digitais destas empresas) e sua fabricação geralmente é feita pela Toshiba (o que deixa seu preço elevado). Teoricamente, a capacidade dos cartões xD-Picture pode chegar a até 8 GB. Seu tamanho é o menor encontrado até agora: 20 mm x 25 mm x 1.7 mm.

Visto como um substituto do SmartMedia, o xD-Picture também não tem circuitos controladores internos, o que significa que aparelhos mais antigos não serão capazes de ler cartões do tipo com nova capacidade de armazenamento. Por não ser muito popular, as empresas envolvidas neste tipo de cartão tiveram até que desenvolver adaptadores para que o xD-Picture seja lido em interfaces PC-Card (antiga PCMCIA) e Compact Flash.

Aparelhos leitores de memória

Para permitir que os cartões de memória pudessem ser lidos diretamente no computador, alguns fabricantes criaram aparelhos leitores. Geralmente, esses produtos são compatíveis com os formatos mais conhecidos de cartões.

Um exemplo é o leitor Transcend, fabricado pela W TECH. Esse aparelho lê cartões CompactFlash, Secure Digital, MultiMedia Card, SmartMedia, MemoryStick (incluindo a versão Pro), MemoryStick Duo e IBM Microdrive (uma espécie de HD com tamanho reduzido).